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O que é Aterramento Elétrico: entenda tudo sobre esse sistema!

O aterramento é um dos principais sistemas responsáveis por prevenir problemas que possam ser gerados pela eletricidade. Aprenda tudo sobre ele nesse artigo.

O que é Aterramento?

Primordialmente, o aterramento é um sistema que consiste no direcionamento de possíveis correntes de fuga para a terra. Tal direcionamento é feito através da conexão das instalações elétricas a um componente condutor. Este, por sua vez, é responsável por dispersar a corrente para a Terra.

Conforme a definição da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), aterrar eletricamente significa colocar as instalações e equipamentos no mesmo potencial.



Na prática, como a terra apresentar um potencial sendo igual a 0 (zero), caso ocorra uma fuga de corrente elétrica, a corrente tende a seguir o menor potencial. Assim, é escoada para a terra e impedindo que tal corrente fique na superfície de equipamentos.

O que é Aterramento
Haste aterrada conectada ao fio terra

 

Elementos do aterramento

Elementos de um aterramento
             Elementos que compõem um sistema de aterramento

Agora que você entende o que é um sistema de aterramento, veja abaixo os principais elementos presentes nesse sistema:

Fio Terra – Como o nome já sugere, este é o fio ligado à haste que conecta o equipamento à terra, que possui a função de conduzir a corrente elétrica.

Haste – Barra instalada na terra, responsável por dispersar a corrente.

Caixa de Inspeção – Caixa onde está contido o sistema de aterramento.

Anel / Abraçadeira – Conecta o fio terra à haste.

 

Funções do aterramento

Em síntese, as principais funções desempenhadas pelo aterramento estão relacionadas à proteção que tal sistema promove, além do correto funcionamento de equipamentos. Pensando nisso, veja abaixo algumas dessas funções:

1 – Proteção Pessoal

Em primeiro lugar, essa função desempenhada pelo aterramento é a mais conhecida e é muito provável que, mesmo não sabendo como funciona o sistema, você já tenha ouvido falar.

Em princípio, um sistema que não possui um aterramento adequado está sujeito a provocar acidentes a profissionais que estão fazendo reparos em regiões próximas, ou a pessoas desavisadas perto do local.

Dando um simples exemplo, quando uma pessoa entra em contato com um equipamento que não está aterrado ou que apresenta falha em sua isolação, as cargas presentes na superfície ocasionam choque elétrico. Já que, a partir do contato, o corpo humano torna-se o condutor direcionando as cargas para a terra.

Assim, em casos de corrente com intensidade alta, a pessoa que sofreu a descarga pode correr risco de vida.

Dessa forma, o sistema aterrado desempenha uma importante função no que tange a proteção pessoal, garantindo a segurança de pessoas quanto à problemas relacionados a eletricidade.

Para contribuir com as medidas de segurança que devem ser adotadas, segue o link de uma matéria da Coelba relacionado a prevenção de choques elétricos.

2 – Desligamento Automático

O aterramento facilita o desligamento automático de equipamentos de proteção como disjuntores, de forma mais rápida.

3 – Componente de Sistemas de Segurança

O aterramento é um componente imprescindível do SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas), responsável por direcionar descargas atmosféricas (raios) à terra.

Além do SPDA, o aterramento é constituinte de sistemas que acumulam cargas estáticas, afim de escoá-las. Isto evita a ocorrência de choques e arcos elétricos.

Aterramento do SPDA
       Exemplo de edificação que possui um SPDA                   devidamente aterrado.

 

4 – Controle de Tensões

Por fim, caso haja a ocorrência de um curto-circuito fase-terra retornando da terra para a fonte mais próxima, o aterramento possibilita o controle das tensões desenvolvidas no solo.

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