Projeto de combate a incêndio simplificado: a solução para você!

Obter um Projeto de Combate a Incêndio e Pânico é uma etapa necessária para a regularização do seu imóvel diante ao corpo de bombeiros, uma vez que sem ele é impossível obter o AVCB (documento que consolida a regularização). Entenda o que é e como ele pode ser a solução para o seu imóvel!

Por muitas vezes, a etapa mais longa de todo o processo é a projeção, considerando que, além do tempo de confecção, o Projeto de Combate a Incêndio e Pânico deverá ficar em análise no corpo de bombeiros por até 60 dias. No entanto, em alguns casos, é necessário apenas um projeto técnico simplificado, que possui confecção mais rápida e barata. Será que esse é o seu caso? Saiba agora!

Quais os tipos de projeto de combate a incêndio?

Um projeto de combate a incêndio pode apresentar as medidas de segurança em uma edificação das quatro seguintes formas:

  1. PT – Projeto Técnico;
  2. PTS – Projeto Técnico Simplificado;
  3. PTIOT – Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária;
  4. PTOTEP – Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente.

No entanto, apenas os dois primeiros tópicos representam a realidade da maioria absoluta dos casos. Vamos conhecê-los melhor.

Quais as diferenças entre o PTS e os demais projetos de combate a incêndio?

Os projetos de combate a incêndio possuem várias características intrínsecas. Assim sendo, vamos listar três delas.

A primeira característica é que, normalmente, um projeto de combate a incêndio é apresentado a partir de dois elementos: plantas e memorial descritivo. Nesse sentido, plantas são as representações dos elementos das medidas de segurança em um desenho que representa a edificação. Já o memorial descritivo é um documento escrito que detalha todo o projeto e a forma como ele deve ser executado na edificação.

A segunda característica é sobre a composição do projeto. Conforme as características da edificação, um projeto pode tornar necessário uma série de medidas de segurança, que podem variar em uma lista de até 16 medidas que serão representadas em plantas, no memorial, ou em ambos.

A terceira característica diz respeito a duração do projeto. Com efeito, um projeto de combate a incêndio pode demorar meses para ficar pronto. Um dos grandes motivos para isso é o fato de que, após finalizado, um projeto de combate a incêndio deve ser submetido para análise no corpo de bombeiros, processo que pode durar até 60 dias. Dessa forma, a duração acaba sendo muito dilatada.

Mas, qual a diferença entre um Projeto Técnico (PT) e um Projeto Técnico Simplificado (PTS)?

Um PTS não necessita ser apresentado memorial descritivo, apenas necessita-se das plantas. Além disso, existe um número limitado de 6 medidas de segurança e, ainda mais, não há necessidade de que o projeto seja submetido. Desse modo, o PTS se mostra um projeto de combate a incêndio mais simples e de mais rápida confecção. Portanto, geralmente são mais baratos também.

Para quem é o Projeto Técnico Simplificado (PTS)?

O PTS é aplicável, de modo geral, para estabelecimentos de pequeno porte. Estão excluídos: postos de combustível, estabelecimentos com área maior ou igual a 750 m², estabelecimentos que possuem mais de três pavimentos, clubes, auditórios, hotéis, clínicas, hospitais, dentre outros.

Caso o seu estabelecimento não se enquadre nas restrições, é possível a regulamentação diante ao corpo de bombeiros através de um PTS, em um processo mais rápido, fácil e, em geral, mais barato.

 

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